Quer encerrar o mês com uma seleção de artistas novinhos para encher sua playlists? E o ROCKNBOLD ainda te entrega artistas para todos os gostos! Vem ouvir!
“Hold Onto Me” de Man Must Explore
Gosto muito de como essa música consegue soar como um rock “brega” e empolgante ao mesmo tempo, com uma excelente escolha de elementos instrumentais e vocais que parecem flertar com influências nostálgicas de bandas de hard rock e rock alternativo. Tecnicamente, soa impecável, com o equilíbrio e a harmonia perfeitos entre versos vocais e elementos instrumentais que se destacam com grande merecimento! Acredito que é o tipo de música que conquista o ouvinte com sua emoção e intensidade. A energia que a música traz cativa o ouvinte e não o deixa parado.
“Erendira” de Jefferson Pitcher
Gosto muito da forma como você cria um som explosivo e intenso que cativa o ouvinte, principalmente pela forma como o som começa tímido e leve e se torna intenso e expressivo. Sem dúvida, uma agradável e excelente surpresa que demonstra autenticidade. Acredito que é isso que todo ouvinte espera ao ouvir uma música nova: se surpreender com a originalidade. Excelente escolha de elementos instrumentais para dar o tom ao som, com influências do rock alternativo, nostálgico e dramático. Excelentes versos vocais explosivos e intensos que pontuam cada palavra com energia e expressão. Ambos funcionam de forma muito harmoniosa e equilibrada. Parabéns pelo excelente trabalho!
“Late to the Party” de MOSAICS
Gosto muito de como você apresenta um som jovem e energético que captura a atenção do ouvinte com a qualidade dos riffs instrumentais e versos vocais trabalhando em harmonia e de forma complementar. O aspecto nostálgico também me chama a atenção e me agrada bastante! Você faz referência ao rock alternativo e nostálgico (também conhecido como indie), sem deixar de lado as referências modernas. É um equilíbrio técnico interessante e bem executado, mas o destaque fica por conta dos riffs, que trazem uma atmosfera intensa que convida o ouvinte a dançar. Acho que “música jovem” é a definição correta e gosto muito dos sentimentos intensos e nostálgicos que ela evoca.
“Down Your Avenue (wanna be yours)” de The Falconz
Mais uma vez você nos surpreende com uma música excelente, suja e energética, que consegue equilibrar uma parte importante do rock sujo e nostálgico, um pouco de indie e ainda sintetizar um sentimento moderno. Excelente escolha de riffs e vocais que consegue trazer um tom de sensualidade. Acredito que ela captura muito bem a atenção do ouvinte, principalmente pelo conjunto de emoções que você consegue provocar no ouvinte. É sexy, intensa, provocativa, misteriosa, com excelentes versos vocais que trabalham em harmonia e equilíbrio com os riffs de guitarra. Uma música completa para quem busca um som nostálgico e moderno.
“Quarantine” de Electric Cherry
E mais uma vez você nos surpreende com uma música muito robusta e moderna, apesar da forte influência de elementos nostálgicos do hard rock. Sinto que os elementos soam muito bem escolhidos e executados, o que torna a música robusta, criativa e profissional. Gosto muito de como os versos vocais e os elementos instrumentais funcionam em harmonia complementar. Parece uma ótima pedida para quem busca um som nostálgico, que permita viajar no tempo e, ao mesmo tempo, moderno.
“Never Felt So Fine” de Lips Speak Louder
Gosto muito da maneira como vocês buscam um som moderno e intenso, que traz fortes elementos do nostálgico garage rock, mas ainda consegue ser atual e criativo. Excelente escolha de elementos instrumentais para criar essa atmosfera roqueira, suja, pesada, expressiva e cheia de atitude. Acredito que os vocais poderiam ser melhorados na afinação, que às vezes escorrega, mas o resultado é bastante satisfatório e muito bem executado. Também gosto muito da maneira rústica com que vocês dispensam distorções eletrônicas.
“Point of No Return” de Amerakin Overdose
Mais uma vez vocês nos surpreendem com um som frenético e de qualidade. Gostei muito da proposta e da forma como continuam a buscar influências nostálgicas do heavy metal e do progressivo para criar um som igualmente moderno e pesado. Os elementos instrumentais soam muito bem executados para atender à demanda por peso e intensidade, assim como os versos vocais que acompanham o mesmo ritmo. Sem dúvida, um prato cheio para os fãs de música verdadeiramente pesada.
“Heaven’s Door” de TABOO ZERO
Gosto muito da forma como vocês buscam um som potente e intenso que flerta com elementos nostálgicos do dark pop, rock alternativo e metalcore, inspirados em grandes bandas que se destacaram nos anos 2000 e 2010. No entanto, acredito que vocês reinventam esse som de uma forma autêntica e muito criativa. Gosto da escolha dos elementos instrumentais e da forma como esses riffs de guitarra e batidas fortes funcionam de forma harmoniosa e bastante equilibrada com versos vocais mais leves, carismáticos e, ao mesmo tempo, intensos. O resultado é bastante envolvente para o ouvinte, principalmente devido à excelente qualidade dos elementos. O resultado soa como um verdadeiro deleite para os fãs desse tipo de som.
“Hello” de Apache Rose
Mais uma vez, sinto que você acertou em cheio ao escolher uma música simples, mas que traz um equilíbrio muito agradável e harmonioso entre elementos instrumentais e bons versos vocais que remetem a um som nostálgico de hard rock. Excelente escolha de riffs, com a intensidade certa para soar agradável e não deixar o ouvinte parado, assim como os versos vocais. O resultado não traz grandes surpresas — o que me deixou um pouco chateado —, mas entrega um som muito bem trabalhado que promete agradar quem busca um rock nostálgico e bem feito.
“Fool” de Cynthia Rosa
Acho bastante ousado e criativo como você se inspira em clássicos dos anos 2000 para criar um som expressivo e singelo, que mescla elementos do pop e rock para expressar emoções mistas, e toda referência que você traz cria uma espécie de nostalgia e identificação do ouvinte, já que você fala sobre seus sentimentos. E você acerta muito em expressar tudo isso em inglês!! Gosto da proposta e o som é bastante criativo. Tecnicamente acredito que som pode ser aprimorado para soar ainda mais afinado e os vocais mais intensos, mas sem dúvidas já é um trabalho bastante cativante e bem executado para seu primeiro EP.
“Dancing with the devil” de iambakery
Gosto muito da maneira como você cria um som moderno e energético, com uma pegada bastante autêntica, misturando batidas e elementos eletrônicos na medida certa, com um flerte muito interessante com o rock moderno. A escolha de batidas, riffs, samples e sintetizadores é excelente, tanto para manter o ouvinte em movimento quanto para trabalhar harmoniosamente e complementar os versos vocais, que se destacam apesar da intensidade sonora. Parece-me um prato cheio e muito criativo para quem busca um som autêntico, eclético, dançante e energético.
“While the Shadows Grow” de Tic Tic
Gostei muito da forma como essa música me cativou com sua autenticidade. Os versos vocais e os elementos instrumentais não são intensos, mas oferecem ao ouvinte uma atmosfera imersiva, leve e carismática, na qual se sente convidado a mergulhar nos elementos, ao mesmo tempo em que traz batidas e fuzz modernos que trazem uma influência um pouco mais ousada, futurista e surpreendente. Quem começa a música acreditando que seja uma música sem muita diferenciação ou genérica vai se surpreender. Acredito que seja um prato cheio para os fãs de pop alternativo. O resultado é criativo, muito equilibrado e bem executado tecnicamente para ser agridoce, dramático e ousado.
