De hinos entoados por gerações como “Tiny Dancer” de Elton John e performances como a de “Bohemian Rhapsody” que colocaram Freddie Mercury entre os maiores artistas da história, a música como conhecemos hoje não seria tão brilhante sem a participação de artistas LGBTQ+.
Dessa forma, o ROCKNBOLD selecionou dez artistas LGBTQ+ que estão movimentando o mundo da música atual e que todos devem conhecer.
Kevin Abstract
O cantor, compositor, produtor e diretor estadunidense é um dos grandes nomes que surgiram através do Brockhampton. Com o seu grupo de hip-hop, lançou a aclamada trilogia “Saturation”, com todos os discos sendo lançados em 2017. Além disso, “GINGER”, último álbum deles, entrou para várias listas de melhores lançamentos de 2019. Agora, o single “SUGAR” é uma das músicas que se tornaram virais no aplicativo TikTok, somando mais de 260 milhões de execuções no Spotify.
Em seu lado solo, lançou o ótimo “ARIZONA BABY”, onde suas rimas alegres ganharam uma nova cara junto com o produtor Jack Antonoff.
Kim Petras
A nova bonequinha do pop possui um potencial enorme para dominar as pistas de dança. Famosa na mídia desde os anos 2000 por ser uma das pessoas mais jovens do mundo a fazer a cirurgia de redesignação sexual, Petras teve sua primeira música divulgada em 2017. “I Don’t Want It All” fez com que ela conquistasse diversos fãs e ainda contou com a presença de Paris Hilton no clipe.
Após vários singles e uma compilação de músicas de Halloween, a cantora lançou “Clarity”, seu álbum de estreia. Nas doze faixas, podemos perceber a Kim que adora festejar e quebrar corações.
Pabllo Vittar
Do seu primeiro disco “Vai Passar Mal” até o atual “111”, Pabllo Vittar colecionou hits e admiração tanto nacional quanto internacional. Por exemplo, a drag queen estava no line-up do festival Coachella desse ano, coleciona três feats com a Charli XCX e cantou com a Fergie no Palco Mundo do Rock In Rio em 2017. Somando a todos esses grandes acontecimentos, Pabllo foi citada pela revista norte-americana “TIME” como uma das 10 maiores líderes da próxima geração.
Em seu último trabalho, a cantora reúne músicas em diferentes idiomas, como espanhol e inglês, além de parcerias incríveis. “Parabéns”, “Amor de Que” e “Flash Pose” são hits que ainda vão aparecer muito nas playlists dos brasileiros.
Orville Peck
Uma das figuras mais interessantes do country atual, o cantor utiliza de um perfil enigmático para instigar seus ouvintes na sua mistura da música tradicional americana com shoegaze. Usando um pseudônimo e uma máscara para cobrir seu rosto, o canadense lançou seu primeiro álbum em 2019. “Pony” foi totalmente escrito e produzido por Peck, além dele ter tocado todos os instrumentos.
Chamando a atenção de seus companheiros da indústria, Orville Peck foi convidado em para ser o convidado especial de Harry Styles em suas duas performances de Halloween, pena que a COVID-19 atrasou esse encontro.
Jaloo
O cantor paraense começou a encantar os brasileiros com a sua mistura de indie pop com tecnobrega em 2010. Com dois álbuns de estúdio lançados, ele apresenta toda sua originalidade e suas raízes em sua obra. Enquanto o “#1” fala sobre seu primeiro amor, “ft (pt.1) ” fala de temas mais maduros.
Se apresentando nos principais festivais do país, passando pelo Lollapalooza em 2017 e ano passado no Pará Pop do Rock In Rio, Jaloo se firma como um dos grandes artistas do pop nacional.
Britanny Howard
Conhecida por seu trabalho no multipremiado Alabama Shakes, a cantora lançou ano passado “Jamie”, seu primeiro álbum solo. Em um disco que passa por diversos gêneros, como rock, jazz, blues, folk e até um pouco de pop, Britanny descreve seus momentos de autodescoberta. Por exemplo, a faixa “Georgia” é escrita na perspectiva de uma menina apaixonada por outra. Já “Stay High” é um relato sobre como foi crescer sendo negra e queer no sul dos Estados Unidos.
A forma como Howard lida com seus sentimentos e a acompanhar na sua trajetória de superação do ódio, medo e dor até descobrir a beleza das coisas é o que torna “Jamie” um disco necessário.
MUNA
Com dois discos na bagagem, MUNA é composto por três mulheres que se conheceram em uma festa da faculdade. Com todas as integrantes se identificando como queer, muitas de suas músicas falam sobre questões relacionadas a gênero e sexualidade.
Até o momento o grupo possui uma trajetória em ascensão, abriram shows do Grouplove e também do Harry Styles. Em 2018, a música “I Know A Place” entrou para a trilha sonora de “Alex Strangelove”, filme da Netflix.
Linn da Quebrada
A cantora e compositora brasileira vem animando a cena nacional através de seu estilo sarcástico. Em 2017 conseguiu lançar seu primeiro disco, contando com a ajuda de seus fãs via crowdfunding. “Pajubá” contou com três singles e ainda rendeu dois relançamentos com versões remixadas.
Longe dos palcos, ela também atuou como atriz na série “Segunda Chamada” da Rede Globo e também protagonizou o premiado documentário “BIXA TRAVESTY”, que acompanha toda a sua trajetória enfrentando as diversas formas de transfobia.
SOPHIE
Um dos principais nomes do PC Music, SOPHIE é uma produtora e dj escocesa que já trabalhou com Madonna, Charli XCX, Kim Petras e Flume. Além de suas parcerias, ela lançou seu primeiro álbum em 2018. “Oil of Every Pearl’s Un-Insides” foi aclamado pelo público e pela crítica, chegando a concorrer ao Grammy de melhor álbum de música eletrônica, a tornando a primeira mulher trans a disputar um prêmio nessa categoria.
Recentemente foi divulgado que ela estava participando da produção do “Chromatica”, último lançamento de Lady Gaga. Infelizmente a música que ela participou acabou fora da tracklist do disco.
King Princess
Com uma voz doce e delicada acompanhada por guitarras e sintetizadores, King Princess conquistou o coração de várias mulheres ao redor do globo. Seu primeiro single “1950” a catapultou para o centro das atenções, fazendo com que ela passasse a trabalhar com nomes como Mark Ronson e Fiona Apple.
Em 2019 ela lançou “Cheap Queen”, seu primeiro álbum. Através das trezes faixas, ela descreve as dores de ter o coração partido e como foi passar por um doloroso fim de relacionamento.