Você piscou e 2021 não só já está entre nós, como também janeiro está passando voando! Essa é a hora de deixar a preguiça de verão de lado e começar a se organizar para começar o ano no gás, listando metas, objetivos, sonhos e conquistas para correr atrás neste novo ano. E nada melhor do que começar o ano com uma nova trilha sonora, não é? Pensando nisso, o ROCKNBOLD separou 7 artistas para ficar de olho em 2021, que além de muito talentosos, merecem uma chance para conquistar seus ouvidos e sua playlist. Confira o primeiro Must Listen:
“Demons” de James Abbott
“Demons” é a intensa e envolvente canção de estreia do artista James Abbott, que vive em Guildford, na Inglaterra. Entre riffs e vocais intensos, puxados para o rock alternativo e temperamental, Abbott canta sobre liberdade, anseios e conflitos internos contra seus próprios demônios. James conta que a canção foi escrita durante uma de suas piores fases, em que se sentia perdido e desesperançoso. Em sua canção, Abbott extravassa seu anseio por liberdade, além de expressar um grau de autoconhecimento alto o suficiente a ponto de compartilhá-la com seus demônios internos. Ao ouvir a canção, é interessante observar a forma como o artista transforma sentimentos negativos e confusão em arte intensa, envolvente e corajosa através do alt rock.
“Escrevi ‘Demons’ durante um tempo em que me sentia perdido, sem esperança e desamparado. É uma música sobre estar preso em uma mentalidade tóxica por tanto tempo, que você chega ao ponto em que está disposto a aceitá-la e deixar que seja parte de você. Portanto, “Liberdade é minha vida, mas eu a compartilho com meus demônios“.
Demons está disponível no Spotify e em nossa playlist de descobertas da plataforma Musosoup!
“Sex Sells” de Sean Wyer
“Sex Sells” é o ótimo single do cantor inglês Sean Wyer, que mistura pop e linhas de rap em sua composição. Apesar da letra necessária, que faz críticas à indústria da perfeição corporal, mídias sociais e ainda prega a auto aceitação de corpos diferentes, a canção chama atenção pelos vocais impecáveis e intensos de Wyer, que se destacam em meio a canção e batidas sonoras. A música possui arranjos bem orquestrados que proporcionam ainda mais harmonia e força aos vocais, e tornam a mensagem da música ainda mais clara e intensa. Sean Wyer aposta também em um vídeo clipe irreverente para ilustrar suas críticas de forma ainda mais minuciosa, com uma boa pitada de bom humor. Wyer tem como suas principais influências artistas como Lady Gaga, Sam Smith e Normani.
“Nunca devemos ter vergonha de quem somos, de nossa aparência ou do que escolhemos vestir. Ninguém tem o direito de lucrar com nossas inseguranças. “Sex Sells” é um comentário nas redes sociais e seu efeito na maneira como vemos nossos corpos. Com assombrosas camadas vocais e letras cortadas, a música visa quebrar as ideias de conformidade, enquanto defende que todos devem se sentir orgulhosos de seus corpos nus.“
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“Killing You” de Sébastien Loiseau
“Killing You” é a excelente parceria entre o músico suíço Sébastien Loiseau e a a talentosa cantora Evgenia Vieira, que apresenta riffs intensos de rock em meio ao vocal encantador, envolvente e sedutor de Vieira. A canção gira em torno dos poderosos instrumentais que saúdam elementos agressivos do hard rock e metal, sem deixar a delicadeza dos vocais. Nas palavras do próprio Loiseau: “Primeiro o som da música, depois a música das palavras”. “Killing You” faz parte de seu primeiro disco de estúdio, My Obsession, que gira em torno da sonoridade intensa de riffs e solos de guitarra. Os destaques ficam por conta também das faixas “Tell Me”, “Give and Take”, e aquela que dá nome ao álbum, “My Obsession”. O trabalho também expressa uma forte influência de outros espectro de sons e ritmos, como funk, pop e jazz.
“Dreamer” de The Rapports
“Dreamer” é a baladinha indie-alt-rock que faltava na sua playlist, single da banda inglesa The Rapports, formada em 2016. A faixa é uma das daquelas canções românticas indispensáveis para a trilha sonora do seu dia-a-dia, que te fazer sentir vontade de se apaixonar e viver um romance digno de cinema. Com instrumental intenso, riffs de guitarra e vocais envolventes, a banda descreve a canção como “Uma fatia sedutora de indie pop com melodias shoegazy e vocais crus para mantê-lo sonhando acordado”. A música fará parte de seu primeiro álbum de estúdio, “Taking Off“, que deve chegar às plataformas digitais e físicas em 2021. A banda explora uma sonoridade bem cativante e característica do indie inglês e brit pop, até mesmo saudosista para aqueles que viveram o auge do gênero nos anos 2000. É impossível não conectá-los com artistas como The Libertines, Keane, The Killers, The Stereophonics e Young The Giant.
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“The Empty Man” de PANEM
“The Empty Man” é o incrível novo single da banda de rock francesa PANEM, formada em 2018, que traz vocais femininos poderosos em meio à riffs, solos e instrumentais de rock intenso. Suas canções contam histórias, e “The Empty Man”, em especial, trazem críticas contra ameaças de governos totalitários e extremos, com um recorte especial aos recentes atos antidemocráticos que tomam conta dos noticiários. A canção ainda traz uma sonoridade pesada, intensa e ao mesmo tempo envolvente que torna a experiência da música ainda mais forte e poderosa, com influências de grandes mestres do rock, como Iron Maiden e Van Halen, sempre com muita autenticidade e boa desenvoltura de execução em solos. A banda se mantém fiel e criativa em todas as canções que compõem seu primeiro EP, “Zeitgeist / Absolute Monopoly”, mergulhando com força no melhor do hard rock e heavy metal.
The Empty Man está disponível no Spotify e em nossa playlist de descobertas da plataforma Musosoup!
“RISE” de Far From Who We Are
“RISE” é o energético single da pop-punk sul africana Far From Who We Are, que explora riffs fortes e intensos em meio à instrumentais que flertam com a música eletrônica, hardcore e o hard rock de forma muito autêntica e agressiva. A talentosa banda busca quebrar barreiras criativas em suas composições e unem a os instrumentais pesados aos vocais melódicos e intensos de forma imersiva, equilibrada e única. O trio sul africano está na ativa desde 2015, e em quase seis anos de estrada, acumulam diversos singles, além da dúvida: como apenas três caras conseguem produzir um som tão complexo e completo? “Rise é uma música sombria, mas edificante, com um positivo mensagem. É sobre como escapar de um lugar escuro ou difícil situação e encontrando a força para se levantar e subir acima dela“. Com composições bastante energéticas e pesadas, o Far From Who We Are reúne diversos singles que passeiam pelo hardcore, heavy metal, hard rock, pop punk e promete agradar fãs de bandas como Muse, Chevelle, Nothing More, Good Tiger e Seven Dust. Não deixe de ouvir também a ótima “This is War“.
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“SO COOL” de SHN
“SO COOL” é o viciante single da cantora malaia SHN (pronuncia-se SHÉN). Impregnada de beats bem produzidos e muito synthpop, SO COOL é o lá creme do melhor e mais envolvente da música pop. A música possui vocais suaves, tocantes e intensos que criam uma atmosfera retrofuturista bastante única e convidativa. SHN descreve a canção como o recomeço de sua jornada musical na música inglesa, após se aventurar no mercado da música mandarim. “SO COOL” é um arriscado e excitante passo em direção ao pop inglês, contemporâneo e dançante. A música fala da sensação irresistível de explorar o desconhecido, novo e emocionante, o que ao mesmo tempo revela muito sobre o talento inegável da artista. A canção deve fazer parte de seu primeiro álbum de estúdio, previsto para ser lançado ainda neste ano. Recomendamos também sua canção “The Idea Of Us“, em colaboração com RESORT. Bastam alguns minutos ouvindo composições de SHN para sentir o deleite de seu talento. Seu trabalho promete agradar, e até mesmo surpreender, aqueles que apreciam artistas como Tove Lo e Dua Lipa.
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