Quer encerrar o mês com uma seleção de artistas novinhos para encher sua playlists? E o ROCKNBOLD ainda te entrega artistas para todos os gostos! Vem ouvir!
“Wild Like the Wind” de Lua Gior
Gosto como você sempre surpreende com uma canção bastante expressiva, intensa, melancólica, enérgica, cuja expressão vocal se torna belíssima em inglês! Realmente acredito que você acerta muito apostando em versos em inglês se isso torna o som mais confortável de se interpretar. Apesar do instrumental forte, assim como na canção anterior, gosto como a voz se destaca e brilha, revelando o seu talento. O resultado mais uma vez soa muito bem executado tecnicamente e harmonioso, reunindo excelentes elementos de qualidade para criar um som honesto e autêntico
“All Over Again” de Tyrin
Gosto muito de como a música é enérgica e ao mesmo tempo leve, com equilíbrio e harmonia incríveis! Acredito que seja um excelente exemplo de como deve soar o rock alternativo e moderno nos dias de hoje, com uma execução igualmente equilibrada que demonstra qualidade e, ao mesmo tempo, uma atmosfera alternativa. Gosto da escolha dos elementos instrumentais, dos riffs e da forma como os versos vocais funcionam harmoniosamente para criar esse som, com um destaque leve e merecido nas letras. Vejo enorme potencial e talento na música, bem como a qualidade técnica de um trabalho já polido.
“Consumed” de The Remainders
Gosto da forma como você aposta em um som energético que consegue ser tradicional e ao mesmo tempo surpreender o ouvinte conforme a música cresce e fica mais intensa. O resultado é bastante carismático, o tipo de música que é impossível ficar parado enquanto ouve. Acredito que ainda há um caminho a percorrer para melhorar a qualidade técnica e demonstrar um som ainda mais robusto e profissional, mas sem dúvida há criatividade e talento investidos nesta música.
“Munich” de The Train Rockers
Eu realmente gosto dessa música! Ainda sinto que os vocais ficam mais lentos em relação ao instrumental de forma que os versos não compensam a energia e intensidade esperada do instrumental, mas sinto que o trabalho é bem executado no sentido de trazer uma sonoridade criativa que se destaca por ser melodramática. Acredito que o som agridoce, que combina energia positiva e melancolia, funciona muito bem nesse sentido e a música traz um potencial enorme, e demonstra como o som pop rock alternativo moderno pode e deve soar nos dias de hoje. Acredito que ainda há muitas possibilidades a serem exploradas, mas este é sem dúvida um ótimo começo.
“Faster Than Shadows” de Sinplus
Gosto muito da forma como a música é enérgica, misteriosa e intensa, sem necessariamente apresentar riffs de guitarra muito intensos e instrumentais pesados. Acredito que funciona muito bem como uma proposta moderna que demonstra como o rock alternativo deve soar hoje. Gosto de como os vocais, riffs e outros elementos instrumentais trabalham juntos de uma forma muito harmoniosa e complementar, até quase soarem como uma só coisa. Acredito que essa atmosfera densa, imersiva e instigante para o ouvinte ajuda a tornar a experiência ainda mais sedutora para quem ouve a música. O resultado me parece enérgico, dançante e completo, além de ser bastante profissional na hora!
“Nightmare Queen” de Nostalgic Amnesia
Gosto muito da forma como a música é enérgica e nostálgica, quase resgatando uma influência clássica do hard rock dos anos 70 e 80, e isso funciona muito bem até hoje, de forma autêntica e muito bem executada. É como se convidasse o ouvinte a viajar no tempo através da escolha assertiva de elementos instrumentais. Os versos vocais também são lindos e demonstram uma sonoridade harmoniosa, onde todos os elementos se alinham para funcionar de forma complementar, equilibrada e carismática. Também acho interessante como essa música consegue ser clássica e moderna ao mesmo tempo, como uma reinterpretação criativa e honesta de como o rock moderno deveria soar.
“Fever Dream” de Arden Woolf
Confesso que costumo trabalhar mais com músicas de rock, mas essa em especial me conquistou pela criatividade, intensidade e proposta imersiva, que convida o ouvinte a uma experiência fantástica de sentir cada batida do instrumental que funciona de forma graciosa, harmoniosa e completamente alinhada aos lindos vocais. Sem dúvida a beleza é enorme e apesar das claras referências artísticas, me surpreende que a música consiga soar única sem parecer que está tentando imitar algum outro artista. Artística e visualmente é lindo, sensível, expressivo e bastante criativo. Também gosto da forma como seus versos vocais se destacam de forma graciosa, mas forte e poderosa. Acredito que a beleza da música está tanto na intensidade quanto na leveza de misturar influências folk, pop e rock.
“Non Stop Love Machine” de Thin Line Men
Essa música me agrada muito porque é, por si só, como um clássico do indie rock que se mostra dançante, carismático e divertido, tanto nos versos vocais quanto instrumentais. Sinto que ambos funcionam muito bem e de forma harmoniosa para se complementarem e o resultado é bem executado. Fico um pouco incomodado com a reverberação dos versos vocais que cria uma sensação de atraso nas palavras, como se estivessem sendo cantadas em uma festa ao vivo. Sinto que esse detalhe abre espaço para questionar a qualidade da captação dos vocais, mas ainda funciona para criar o efeito jovial esperado do indie rock. Menção mais que honrosa e especial para o solo de guitarra.
“S.D.O.N.” de True Devil
Que som incrível! Gosto muito de como a música é enérgica e intensa, como se buscasse fazer referência a elementos clássicos do metal para criar algo novo, criativo e autêntico a partir dela. Gosto da escolha dos elementos instrumentais, dos versos vocais e de como ambos funcionam bem entre si, de forma complementar e equilibrada. Sinto que o rock exige um som sujo e você entrega isso, com qualidade suficiente para que todos os elementos da música sejam apreciados individualmente e em conjunto. Existe a quantidade certa de fúria, intensidade e energia.
“Key of Orange” de BACKHOUSE
Mais uma vez, gosto muito de como você entrega um som energético na medida certa, com uma forte aura de rock alternativo e moderno, misturando elementos de diferentes subgêneros. Gosto também de como os versos vocais se destacam com uma leve camada de melancolia que cria um som arrastado, mas sem deixar de lado os fortes riffs de guitarra que têm papel predominante na música como ponto de energia, destaque e um solo maravilhoso. Acredito que todos os elementos da música são muito bem aproveitados para criar a ambientação desejada e posicionar a banda como uma promessa da nova geração do rock, de forma muito assertiva, profissional e bem executada.
“Eyes Wide Open” de Nico Dey
Gosto muito de como mais uma vez você surpreende apostando em um som que traz elementos do rock moderno e alternativo de forma criativa! Gosto especialmente de como os riffs de guitarra se destacam e ocupam o centro da música, com certa influência do rock sujo, enquanto os versos vocais ficam em segundo plano, um pouco abafados para trazer uma atmosfera mais sensual. O resultado parece incrível e tecnicamente bem executado. Há equilíbrio, harmonia e uma energia irresistível e instigante que quase convida o ouvinte a dançar.
“Cannibal” de Dead Vixens
Que banger incrível! Gosto de como a música se destaca pela energia com vocais guturais que sugerem uma agressividade ainda maior. É uma pena que esses vocais só apareçam no início da música, mas a energia se mantém do início ao fim. Um destaque muito especial e merecido vai para o solo de guitarra que encerra a música com uma atmosfera nostálgica e clássica de metal e hard rock. Mais uma vez o trabalho agrada pela intensa qualidade técnica e criativa, onde o som soa profissional e completo apesar de sujo.