O Rock irônico e sem rodeios do Molho Negro

Dizem que ir ao show do Molho Negro é como ir a um culto
foto por Caio Brito

Muito obrigada aos patrocinadores!!!

Na verdade não aos patrocinadores mas sim graças a propaganda do Cyro (Menores Atos) comecei a ouvir o Molho Negro (sim, o nome é esse mesmo).

Pra você aí que diz que o rock nacional tá caído, que acabou, que não se fazem mais bandas como antigamente e todo aquele saudosismo chato que vocês insistem em manter. Pois então, você deveria ouvir Molho NegroO trio de Belém/PA é formado por João Lemos (guitarra/voz), Augusto Oliveira (bateria/voz) e Raony Pinheiro (baixo/voz). A banda foi criada em 2012, tem lançados os álbuns “Molho Negro” (2012), “Lobo” (2014), “33’54” ao vivo” (2016), “Não é Nada Disso que Você Pensou” (2017) e o seu mais recente “Normal” (2018).

Normal”, produzido pelo Gabriel Zander (fiquem de olho no que ele vem produzindo), vem numa crescente de sonoridade dando uma certa continuidade ao que os álbuns anteriores já mostraram, mas muito mais visceral. Guitarra pesada, letras diretas e afiadas que grudam na sua cabeça, com muita ironia e crítica, juntando um pouco do pop . Ouso dizer que a banda tem um pouco de Nirvana (juro que não falo isso por conta da música Fã do Nirvana) com toda performance digna de uma banda de rock — e que performance, meus amigos. Dizem que ir ao show do Molho Negro é como ir a um culto, só quem já foi pode nos confirmar.

2018 com certeza foi um bom ano para a banda, e agora em 2019 eles serão uma das atrações do Lollapalooza. Será que teremos João Lemos no meio da galera como é na maioria dos shows? isso a gente vai ter que esperar pra ver só dia 5 de abril.

ROCKNBOLD

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