Entre os nomes queridinhos de 2021, uma banda que gerou muitas controvérsias, mas que animou muitos fãs de rock foi o Måneskin, italianos que conquistaram seu público de reality a reality.
O início da trajetória meteórica
A banda formada em 2016 conseguiu se classificar para o The X Factor Italia, levando o segundo lugar na competição no ano de 2017, na décima primeira edição do reality no país. Em 2018 lançaram seu primeiro álbum com direito a documentário e shows lotados pela Itália e em 2019 se estendeu para outros lugares da Europa.
O segundo álbum e um 2021 surpreendente
Em março desse ano, o segundo projeto Teatro D’Ira – Vol. I apresentou a mescla entre composições em inglês e italiano, onde mesmo as músicas sem muito destaque trazem a personalidade forte e surpreendente do quarteto. “VENT’ANNI” foi o primeiro single, mas logo “ZITTI E BUONI” e “I Wanna Be Your Slave” dominaram as playlists ao redor do mundo. No mesmo mês, Måneskin ganhou o Festival de Sanremo, fazendo com que eles tivessem direito de representarem a Itália no Eurovision.
Eurovision e polêmica
O festival que aconteceu em maio tinham algumas exigências a serem cumpridas: música com duração máxima de três minutos e sem palavrão, o que a banda cumpriu perfeitamente. A surpresa veio com a denúncia de uso de drogas durante a competição após um take suspeito da premiação ganhar repercussão nas redes sociais. Felizmente, tudo acabou bem: Måneskin ganhou a Eurovision e provou que não houve uso de substâncias ilícitas.
Estética e sonoridade que conquistaram as redes
Atire a primeira sombra preta quem não escutou um vídeo curto com diferentes temáticas usando as músicas “Beggin'” ou “Zitti e Buoni” nas redes sociais. Definitivamente o mainstream ganhava uma nova estética para se inspirar, já relevância de Måneskin em 2021 não acabou apenas nas paradas musicais, mas também se estendeu no mundo da moda, como na campanha Gucci Aria. Além disso, gravaram uma entrevista seguida de um tutorial para uma das grandes gurus de maquiagem no YouTube, NikkieTutorials.
Reconhecimento
As indicações para diversas premiações também são reflexo do fenômeno mundial que Måneskin se tornou. Novembro foi um dos meses mais agitados neste quesito: abriram para a banda The Rolling Stones no dia 6; performaram “MAMMAMIA” no MTV EMA e das três categorias, levaram o prêmio para casa de “Melhor Artista Rock”; no AMA foram indicados em uma categoria e apresentaram “Beggin'”.
Apesar de não indicados para o Grammy, os italianos não foram completamente esquecidos, já que anunciaram seis categorias sobre Ópera e música clássica.
O sucesso também garantiu outro tipo de holofote para a banda, como a participação no line up de diversos festivais ao redor do mundo. No Brasil, desembarcarão no Rio de Janeiro para tocar no palco mundo dia 8 de setembro, mesmo dia do Guns N’ Roses.
Será que o grupo conseguirá se manter como um dos nomes relevantes que ganharam o Eurovision assim como ABBA e Celine Dion ou serão esquecidos nas próximas décadas? Os números e relevância conquistados podem ser um excelente sinal para o destino do grupo pelos próximos vent’anni, ou pelo menos até o final de 2022.
