Nessa décima terceira edição do MUST LISTEN nós indicamos oito discos que valem ser ouvidos na íntegra. Os gêneros tocados aqui abrangem o hard rock, dream pop, hardcore, heavy metal e country!
Reach Of Your Love , do Electric High
Reach Of Your Love é o mais novo EP dos noruegueses do Electric High . Lançado no mês de julho, a coletânea de músicas se prova como uma divertida jornada composta por elementos de heavy metal, blues e hard rock com refrões que grudam na cabeça do ouvinte e um instrumental que agrada qualquer um que esteja interessado por rock ou metal.
O EP abre com a faixa título que se demonstra um blues animado e enérgico com um riff viciante que carrega toda a faixa até o grande final em que a canção muda completamente ao adicionar gritos se encerrando de forma caótica. Já em “Reproducing Man” o grupo apresenta a sua mais pura carta de amor ao hard rock com um refrão que poderia estar facilmente em algum trabalho do Aerosmith, enquanto o instrumental lembra algo que seria feito pelo Deep Purple.
“Morning Star” se revela a mais diferente das outras, com sua grande atmosfera misteriosa produzida na introdução com as cordas se unem ao vocal mais agudo, a partir daí a faixa se mantém em equilíbrio entre os trechos mais pesarosos que são liderados pelo vocalista até o momento em que ela joga tudo para alto e traz um riff a lá Black Sabbath que sempre deixa aquele gostinho de quero mais a medida que a se desenrola.
E apesar das referências a grandes artistas do gênero, o EP nunca parece ser apenas uma cópia e sim uma atualização dos escandinavos que demonstram o quanto essa influências aparecem de forma atualizada em suas canções, como por exemplo na penúltima faixa, “Rock Classic”, que evoca elementos de Iron Maiden, mais especificamente “The Trooper”, com o seu riff carregado ao mesmo tempo que traz um ritmo que remete ao Thin Lizzy.
A faixa final “Trembling Bones” inicia-se com uma percussão que parece ser uma referência a “Sympathy for The Devil” e em seguida abraça o southern rock até apresentar outros elementos. Ela faz um bom trabalho de situar o ouvinte com algo familiar durante toda a música com a repetição das letras do pré-refrão que são auxiliadas pela bateria.
Reach Of Your Love é uma carta de amor aos maiores nomes do gênero, mas não fica só aí, ele demonstra como gêneros e artistas concebidos há décadas ainda influenciam uma miríade de excelente novos artistas que auxiliam na continuidade nesse tipo música ao mesmo tempo que injetam sua própria identidade e trazem uma experiência em um ambiente familiar porém atualizado.
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Sky is Alright , do Sky is Alright
Sky is Alright é o primeiro disco da dupla Rishi Neal Arora e Chris Gregory. O disco é um grande mergulho no shoegaze com fortes influências do rock alternativo e grunge dos anos 90, que ampliam a paleta musical e sentimentos buscados pelos dois.
Em uma primeira ouvida, um dos detalhes que mais agradam é que apesar da distinção de cada faixa , todas soam como parte de um grande conjunto. Por exemplo, a faixa que abre o disco, “Sky is Alright”, é carregada de riffs mais pesados semelhantes ao que Alice In Chains enquanto carrega uma melodia que remete à “Beautiful Day”, do U2, criando esse ótimo contraste. Já “Mistress Pain” tem um pé mais no punk e se demonstra como a mais agitada do álbum, com uma bateria incansável e com um viciante riff que troca o protagonismo com os vocais.
“Indigo Moon” se introduz mais lentamente e à medida que avança, traz uma grande diversidade de texturas nas guitarras, seja no riff principal, um lead discreto que fica ao fundo ou até um trecho acústico. Em momentos até utilizando os três ao mesmo tempo, ampliando essa atmosfera musical, fazendo o melhor e mais variado uso das guitarras aqui. Na metade da faixa um discurso que amplia o sentimentalismo e é usado até de forma caótica em alguns momentos alterando a direção musical até o encerramento.
Vale destacar o impacto dos vocais nas músicas, que são utilizados de forma sussurradas e criam uma contraposição potente com o instrumental que evoca elementos mais suaves e melódicos de forma que o grupo lembra muito o que faz os estadunidenses do Deafheaven, ao combinar as texturas gentis e até etéreas do shoegaze com os vocais destoando do restante.
As últimas faixas do disco são as que mais tomam seu tempo em se desenvolverem e explorarem ainda mais o senso acústico do grupo, “Last Bus Home” é discreta em seu começo até explodir no dramático final com um vocal que utiliza de notas mais altas cantando e questionando “Who am I then?”. A faixa final, “Sun Falls Down” soa como um grande encerramento e conquista da jornada até aqui, onde apenas o violão e os sussurros trazem um ar melancólico e carregam a música recheada de sentimentalismo.
Sky is Alright produz um shoegaze variado que dialoga diretamente com um sentimento reflexivo certamente fará com que seus ouvintes se identifiquem não só com as letras, mas com as melodias propostas, ainda mais após os últimos anos de pandemia. Com seus riffs pesados e passagens melódicas, ou uma bateria frenética e guitarras acústicas, o disco se mantém nessa contraposição de sentimentos que todos já experienciamos e certamente traduz a mensagem buscada pela dupla.
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Innocence Abandoned, do Truth & Tragedy
Formado em 2020 pelo alemão, Freddy Strauss, responsável pelos instrumentos, e pelo estadunidense Aaron Bazen, vocalista e letrista, Truth & Tragedy surge como um side-project da dupla em meio à pandemia da COVID-19, mas após pouco tempos depois eles decidem dar maior enfoque ao projeto.
Innocence Abandoned é o primeiro lançamento da dupla após o primeiro EP, “Thanks For Nothing”, lançado no final de 2020, que conta com faixas desse EP no álbum. O nome descreve a temática e a proposta artística aqui, que é usar do hardcore para dar luz a problemas como saúde mental, vícios, traumas e experiências que Aaron vivenciou no período em que serviu ao exército.
Toda a proposta musical já fica evidente na abertura, “Hear Me Out”, começa o disco de forma gentil e reflexiva, como um pedido de atenção para que os problemas de fato sejam ouvidos. A faixa utiliza da justaposição de ambos os estilos vocais para já preparar o ouvinte para o que está por vir no restante.
“Self Inflicted” parte exatamente de onde a introdução nos deixou, abrindo com um breakdown levando a faixa em um rumo mais pesado. O grande destaque aqui fica para trechos antes do encerramento, que utilizam de várias camadas vocais para amplificar a atmosfera da faixa.
Notável na sonoridade do grupo é o grande abraço que dão ao punk de forma que não abandonam o hardcore que miram, mas engrandecem a obra. Isso fica explícito em faixas como “Dear Irony” que em cima de um instrumental punk alterna entre vocais gritados e cantados ampliando a variedade vocal. Além dela, “Burn the Witch” reflete a paixão do grupo pelo pop-punk, focando mais no lado melódico com um grande sentimentalismo que poderia sair de um disco do Blink 182.
Um dos grandes acertos é a duração do disco como um todo, mas também de todas as músicas. Que trazem sua mensagem sem mais delongas ou risco de um prolongamento exagerado. É gratificante quantas interessantes variações os grupos conseguem colocar de forma coesa em faixas que dificilmente passam dos quatro minutos.
Mas o disco não só visita o punk, como em momentos soa como o metalcore dos anos 2010, mais especificamente The Devil Wears Prada, na dinâmica “policial bom e policial ruim” dos vocais já que essa dinâmica abrange todas a faixas, mas fica muito explícito numa das mais progressivas do álbum “Cope” ou em “Trial By Society”.
Ao final das faixas, fica explícito como o nome, Innocence Abandoned, traduz a proposta do grupo, de uma inocência de fato perdida com explosões raivosas demonstrada no peso musical ou com a introspecção e reflexão proposta pelos momentos mais íntimos e melódicos do álbum. Truth & Tragedy produz um disco que dialoga diretamente com suas influências musicais e experiências pessoas nos brindando com uma experiência que causa identificação em momentos mais pessoas enquanto entretém na sua variada fusão de punk com o hardcore.
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Morbid Illusion, de Sharone
Morbid Illusion é o quarto disco da artista solo, Sharone. Aqui, temos um disco que chama atenção pelas claras influências góticas enquanto explora o metal melódico e sinfônico para entregar uma experiência que consegue transmitir o épico e o melancólico de forma natural e coesa.
O disco começa sem mais delongas com “Left in the Dark”, que não perde tempo introduzindo os pedais duplos seguidos de um gentil piano que mantém uma atmosfera sombria até o refrão demonstrando que essa faixa poderia estar facilmente em um disco do Evanescence
Depois disso, em um dos singles, “Fade Away” traz uma mensagem de empoderamento ao mesmo tempo que usa elementos sinfônicos para elevar o ar épico da faixa. Já em “Can We Pretend”, também lançada como single, a aposta é em um início com um instrumental mais discreto para encerramento mais pesado aqui, com gritos tirados de uma faixa de black metal e pedais duplos dialogando entre si.
Os sintetizadores são utilizados de formas variadas aqui, como na hipnótica introdução de “Pinup Doll”, repetidamente para elevar a atmosfera em “Diamond” ou para o experimental encerramento que é “Dying Out” que flui entre o gótico e o industrial para entregar a faixa mais ambiciosa do álbum.
Mas o título de melhor canção fica por conta de “Screaming Into Oblivion” que a partir de uma eficaz antecipação feita pelas percussões, se explode em um poderoso refrão até se encerrar como algo semelhante a Type O Negative.
Vale deixar claro como a produção faz um bom trabalho de não deixar muitos elementos se engolirem enquanto se tornam confusos. Um bom exemplo seria “Serenity”, que sabe utilizar o peso das guitarras em seu breakdown enquanto dá espaço para a vocalista brilhar em um refrão que foi pensado para uma voz soprano.
Morbid Illusion demonstra que Sharone bebeu de diversas fontes musicais sem deixar sua própria visão artística de lado para produzir o álbum. A coleção de músicas conta com elementos que agradam qualquer fã de metal, seja nos pesados riffs na guitarra, nos pedais duplos ou nos épicos refrões.
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‘Twas the Devil Himself, do Dan McLachlan
‘Twas the Devil Himself é o segundo álbum do projeto solo do londrino Dan McLachlan, que nos traz uma proposta que funde elementos de folk encontrados em artistas como Thuatha de Danann ao mesmo tempo que abraça uma voz potente em sequências acústicas que remetem ao lendário Johnny Cash. O resultado é um disco relaxante para tempos conturbados, que apesar de sutil e discreto, se demonstra rico em detalhes em camadas musicais.
O disco abre com “How to Waste My Time” que mergulha direto em um suave country ao mesmo tempo que amplifica as harmonizações vocais, que se adicionam umas às outras sem roubar o protagonismo. Mas à medida que o disco avança mais e mais camadas musicais são descobertas. Por exemplo, “No Holds Barred” que utiliza de sessões acústicas e vocais que trazem um ar de rock progressivo dos anos 60, mais especificamente nos trechos cantados que parecem “21st Century Schizoid Man”, do King Crimson.
Apesar de todo sentimento country, duas faixas se destacam pela diferença estética do restante do álbum.“Walk With Animals” é recheada de sentimentalismo e aposta em efeitos atmosféricos feitos pelos sintetizadores que dão uma sensação de se mergulhar no fundo de um oceano. A outra é “Eight Billion People” que prolonga seus acordes iniciais durante toda a música evocando uma tensão que não está presente no restante do álbum, essas notas trazem um sentimento de post-rock na forma como se apresentam e se instalam na faixa.
O grande equilíbrio e variedade das faixas, além da produção, é o grande ponto alto do disco. “I Was Out” traz uma sensação enérgica e aposta em discretos leads que se mantêm ao fundo dos vocais que carregam a faixa. Além dela, faixas como “Freedom” e “I Aint’ a Mover” emulam elementos de folk. Enquanto a primeira arremessa o ouvinte para uma animada taverna do Senhor dos Anéis, a segunda te reúne com companheiros ao redor de uma fogueira recheada de histórias ao tardar da noite.
‘Twas the Devil Himself é muito mais que um disco que funde country com elementos de folk. Ele traz elementos de rock progressivo, industrial, rock alternativo ao mesmo tempo que funde isso com o folk para criar uma experiência recheada de camadas que recompensa o ouvinte com novas descobertas de elementos e influências após mais de uma ouvida.
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Without Words, do JP2
JP2 é o projeto solo do guitarrista Javier Perez. A ideia desse projeto foi começar algo livre de cobranças alheias como gravadoras, prazos de terceiros ou dinâmicas que o impedissem de produzir algo que atendesse sua visão criativa. Após lançar as músicas no Youtube, decidiu reuni-las em um EP chamado Without Words.
O disco abre com “Anthem” com um lead melódico enquanto um tremolo é notado ao fundo. A faixa transita por momentos que aumentam o peso e por momentos mais atmosféricos em todo seu decorrer, utilizando ao máximo o potencial da guitarra enquanto varia a ideia que foi proposta inicialmente nos primeiros segundos da música.
A próxima é a pesadíssima “Guabancex”, que inicia num riff pesado com a guitarra elevando o ritmo, mas quem rouba o destaque é a percussão tribal, que apesar de discreta, acompanha toda a faixa e lembra Sepultura no disco Roots. Eis que temos a excelente participação do guitarrista Israel Romero Pérez, que contribuiu com um solo que aposta na velocidade sem abandonar o feeling pouco antes da conclusão.
“Still A Beautiful Fever”, segue uma estrutura mais familiar, abrindo espaços para excelentes solos que destacam toda a habilidade técnica do compositor, mas dá um descanso para o ouvinte em seu riff repetido entre esses solos de forma que cria um excelente equilíbrio melódico. Logo antes de finalizar, uma tranquila passagem que é puro post-rock toma conta da música.
A faixa final “Win”, que de fato é motivo de uma comemoração, é a mais progressiva e experimental aqui, utilizando de teclados e influências que remetem ao que Plini fez em Handmade Cities, a faixa transita por diversos gêneros e trocas de ritmo até trazer um dos mais longos solos do EP, que apesar de longo, nunca cansa devido às variações que o músico apresenta no seu decorrer.
Without Words cumpre a proposta de Javier Perez quando criou o JP2. Isso é notável já que cada faixa traz um sentimento distinto da outra, seja a primeira música buscando um aspecto mais atmosférico; na segunda apostando no peso e energia; na explosão de técnica que é “Still A Beautiful Fever” ou no experimentalismo da última, o EP se demonstra como uma valiosa amostra do rock progressivo instrumental de Javier.
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Open To The Future, do Angelic Circus
Angelic Circus é um trio de dream pop que com seu novo EP, Open to the Future, se demonstra capaz de trazer um olhar complexo para o próprio eu com faixas que, apesar de curtas, são multifacetadas e cheias de surpresas.
Ao contrário do nome, a primeira faixa, “Quiet”, abre o disco com sons ambientes que dominam a faixa e trazem synths que lembram liquid dubstep trazendo uma mistura de sentimentos ao mesmo tempo que relaxa e intriga pelo que pode vir no restante do EP, por ser a intro.
“Hope to the Future” não perde nenhum segundo para se apresentar, já abrindo com as melodias vocais de Gali Aufgang, que traz um timbre semelhante a o que Hayley Williams produz em seu trabalho solo. A faixa também conta com esse lead feito pelo baixo que carrega música. Isso tudo em meio a uma série de efeitos ambientes realizados pelos teclados, inclusive um efeito sonoro parece que foi retirado diretamente da faixa “Welcome to the Machine”, do Pink Floyd. A faixa é um deleite de variedade musical.
Já a próxima, “643”, além da mais diferente e experimental, inicia-se com um drone até o som de um ride de bateria. Enquanto as batidas são leves e gentis, o teclado traz um uma melodia hipnótica com notas mais agudas ao mesmo tempo que um vocal masculino traz reflexões da vida sobre como o futuro está próximo e cada vez mais rápido, essa falas não param e ampliam o sentimento enervante. É uma faixa que faz o ouvinte olhar para dentro de si, seja nas virtudes ou nas contradições, sem dúvida o ponto mais alto do EP.
Em “Whispers” as melodias vocais no protagonismo carregam a faixa executando melodias que lembram da melhor forma possível uma trilha sonora de video game, mais especificamente alguma faixa das fases subaquáticas do jogo Donkey Kong, com aquela atmosfera que engloba o ouvinte ao mesmo que acalma com sua serenidade.
Open To The Future é um EP curto e direto na sua proposta e seu nome. Na proposta de olhar para dentro do próprio eu e trazer uma experiência sensível com melodias que relaxam e acalmam, mas também tem um olhar para o futuro, usando de diversos aparatos para nunca deixar a música na mesma nota, sempre se alterando e evoluindo. De forma que o disco produz uma experiência que dialoga com sentimentos humanos da forma mais honesta possível. Angelic Circus de fato é um nome propício para um grupo que traz melodias angelicais apresentando diversas facetas em uma única apresentação.
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Awaken (Deluxe Edition), do Reality Suite
Reality Suite é um grupo de Nova Jersey que traz em seu segundo disco, Awaken, um hard rock que traz um sentimento dos anos 80 e 90, ao mesmo tempo que o funde e injeta uma quantia agradável de heavy metal produzindo uma experiência que não conversa apenas com a essência nostálgica do gênero, mas mostra como o esse tipo de música evoluiu e ganhou novas facetas.
O disco abre com “Kiss the Ring” que dialoga mais com a novos grupos do hard rock e remete a algo que poderia estar em algum disco do Halestorm, com os vocais femininos elevando o tom da faixa enquanto o as guitarras não perdoam nos riffs e nos solos.
E as referências a gigantes do mundo do metal não param por aí, como em “Bury Me Alive” que o instrumental evoca as guitarras acompanhando a bateria do melhor modo a lá Iron Maiden. Enquanto “Live Now Forever” tem um ótimo toque de Lita Ford repaginada para uma sonoridade mais atual.
Mas além disso tudo, o álbum também toma o seu tempo para desenvolver algo mais íntimo e pessoal. “Grave”, por exemplo, começa suave e calma com o baixo e relata a perda de alguém próximo, além de contar com uma grata surpresa ao final da tracklist em sua versão repaginada, a Unplugged, que é unicamente acústica e eleva ainda mais o sentimento da faixa.
Já em “Dead to Me”, que possui um refrão que é um puro ode ao heavy metal, enérgica com os riffs infecciosos contando com um coro vocal ao fundo acompanhando em uníssono a música que fala sobre uma decepção com alguma pessoa próxima. O final dessa faixa conta com um dos melhores vocais neste álbum.
Awaken tem um pouco de tudo que todo fã de metal gosta, um instrumental potente com riffs e leads que carregam as faixas de forma eficaz, um vocal potente e uma percussão precisa. O grupo não pára de demonstrar sua paixão por toda história do gênero que em seus cinquenta minutos de duração produz influências de todos os grandes nomes do gênero ao mesmo tempo que coloca sua própria marca nas canções.
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