Quer encerrar o mês com uma seleção de artistas novinhos para encher sua playlists? E o ROCKNBOLD ainda te entrega artistas para todos os gostos! Vem ouvir!
“Last Goodbye” de JOYLAND
Gosto muito da forma como vocês buscam um som jovial que mistura diferentes influências do pop rock alternativo e moderno, até mesmo um pouco eletrônico. Gosto da escolha dos elementos instrumentais para criar essa atmosfera divertida, jovem e dançante. Os versos vocais me incomodam um pouco porque soam robóticos. Acredito que é preciso cautela ao usar distorções eletrônicas, mas isso não tira a experiência nostálgica e muito positiva dessa música para o ouvinte, que tem a oportunidade de mergulhar nas influências e criatividade da música por meio da escolha equilibrada e assertiva dos elementos.
“Reckoning” de Fuches
Ouvir algo realmente intenso, talentoso e surpreendente como essa música me pegou desprevenido. Que música fantástica! Gostei muito da escolha dos elementos instrumentais que, trabalhando de forma equilibrada, criam uma atmosfera vibrante e envolvente para o ouvinte. Excelente uso de riffs e sintetizadores para atingir um resultado tão moderno e autêntico. Os versos vocais também soam expressivos e harmoniosos em relação ao instrumental. Gosto da inspiração moderna sobre o que é o rock atual, moderno, ao mesmo tempo em que traz uma boa dose de melancolia, vulnerabilidade, expressividade e até esperança. Sem dúvida, uma obra que surpreende pela qualidade técnica, criatividade e por despertar diferentes sentimentos no ouvinte.
“Bangkok Noi” de Monday of Mine
Gosto bastante de como essa canção consegue misturar elementos de rock moderno e alternativo para criar um som poderoso, com versos vocais e elementos instrumentais que se complementam de forma equilibrada. Gosto da escolha de riffs na medida certa para demonstrar energia, intensidade, mas sem passar dos limites dentro do rock sujo alternativo, por isso soa na medida certa. Os versos vocais também são excelentes. É possível entender as influências de outras bandas que inspiraram a canção, mas ainda sim é possível sentir originalidade nos elementos.
“No Exit” de Mobley
Gosto de como a música surpreende o ouvinte ao começar em uma atmosfera mais leve que leva a uma explosão mais intensa, energética e dramática no refrão! Acredito que músicas autênticas fazem exatamente isso: surpreendem. E gosto muito de como os elementos instrumentais soam muito bem escolhidos para que a música transmita diferentes elementos: expressão, intensidade, mistério, suspense. É um set muito harmonioso, planejado e bem executado. E claro, seus versos vocais brilham e se destacam de uma forma linda e carismática!
“Up in the air” de Nico Dey
Fiquei muito positivamente surpreso com a qualidade técnica e criativa das suas músicas! Gosto de como aqui em especial você foca em um som dançante e relaxado com riffs de guitarra bem maleáveis que conquistam o ouvinte tanto pela energia quanto pela atmosfera dançante, divertida e conquistadora, e ainda há uma linda performance dos seus versos vocais que funcionam harmoniosamente com a música. Acho a proposta bem interessante para explorar referências diferentes e criativas dentro do universo do seu trabalho.
“Words In My Head” de Easy Everything
Gosto muito da forma como essa música foca no pop rock criativo, com diferentes versos vocais em diferentes intensidades de distorção, criando uma experiência quase sensorial para o ouvinte. A escolha de elementos, batidas, distorções e sintetizadores também soa muito assertiva para que o som fique equilibrado, na medida certa, intenso, dançante, pulsante, sem ser saturado ou confuso. Gosto de como esse mesmo equilíbrio está presente nos versos vocais, soando como o tipo de rock que não precisa ser pesado, mas é sujo e levemente psicodélico, pop e dançante.
“Yoko Tsuno” de Yves Paquet
Gosto bastante da forma como vocês apostam em um som bastante criativo, moderno e autêntico, inspirado principalmente por elementos que flertam com o rock alternativo. Há intensidade, energia, um som poderoso de riffs de guitarra que trabalham de forma harmoniosa e complementar com excelentes versos vocais em uma atmosfera melancólica e misteriosa. É por isso também que a canção carrega uma qualidade técnica também impecável e bastante marcante, desde o primeiro contato sonoro e artístico que o ouvinte tem com a música.
“Jardín” de Sam Deason
Gosto muito de como você aposta em um som energético e nostálgico que flerta com elementos do grunge e do rock alternativo para criar um som sólido, harmonioso, intenso, onde riffs e versos vocais trabalham em harmonia e se complementam. Acredito que nesse sentido a música soa muito bem executada tecnicamente. Também sinto que a faixa surpreende à medida que cresce e se torna ainda mais explosiva, intensa e pesada nos últimos versos após um excelente solo de guitarra que merece uma menção honrosa. O resultado soa bastante completo, criativo e bem executado. Um grande deleite para os fãs de rock clássico.
“dust.” de Matt Cory
Gosto muito de como esse tipo de som traz de volta um rock nostálgico energético, quase influenciado pelo hard rock clássico, mas de uma forma muito mais moderna e criativa que faz sentido para o contexto atual. Gosto de como a escolha dos elementos, principalmente os riffs de guitarra, criam essa atmosfera contagiante e destacam o que merece destaque: seus versos vocais. O resultado soa muito completo, profissional e pronto para agradar principalmente os fãs de rock que buscam sons modernos de qualidade.
“Nightmares” de IMPVRE
Gosto muito da forma como você investe em um metalcore moderno e intenso que surpreende tanto pela intensidade dos elementos instrumentais quanto pela capacidade de vocais guturais poderosos. O resultado soa bastante equilibrado e harmonioso. Sinto que ele consegue equilibrar muito bem a influência do metal moderno com as influências clássicas, sem deixar de lado a qualidade dos vocais. O resultado soa bastante envolvente para o ouvinte, que sente como se estivesse mergulhando nos elementos e nesse som denso, misterioso e agressivo.