Royal Blood: Um ranking do pior ao melhor álbum

Com três álbuns em quase nove anos de carreira, a dupla de Brighton já colocou seu nome na história do rock alternativo.

2013 foi uma virada pro rock alternativo. Além do AM, do Arctic Monkeys, e do …Like Clockwork do Queens of the Stone Age, o início do Royal Blood foi o verdadeiro destaque do fatídico ano.

Desde então, a banda criada em Brighton, na Inglaterra, influenciou muitas outras bandas britânicas a se lançarem pro mundo. Os canadenses do Cleopatrick e os americanos do Highly Suspect são a prova disso.

Sem guitarras. Apenas com riffs grandiosos feitos com um contrabaixo e os pedais do frontman e vocalista Mike Kerr. O baterista Ben Thatcher também não decepciona de forma alguma e é muito presente nos shows.

Conquistando muitos fãs da terra da cana-de-açúcar, o ROCKNBOLD trouxe o ranking dos piores aos melhores álbuns da banda.

3 – Typhoons (2021)

Como o título já adiantou, o terceiro e mais recente disco Typhoons é, infelizmente, o pior dos três. O álbum até tem canções interessantes e faz bom uso de sintetizadores (com exceções), mas chega a ser pedante em alguns momentos. Talvez pela presença de Josh Homme na produção? Talvez.

O primeiro single lançado, “Trouble’s Coming“, é uma das melhores músicas da obra. Divulgada sete meses antes do lançamento do álbum, a canção remete à Death From Above. É divertida, dançante e com uma letra chiclete. Posteriormente, os próximos dois singles, “Typhoons” e “Limbo” seguem pegada parecida e até agradam, mas passam a impressão de que poderia ser melhor. Há ainda músicas que lembram a antiga pegada, mas a dupla parece ter perdido um pouco da identidade aqui.

Pelo hype que o Royal Blood entregou de 2013 pra cá, o “Typhoons” criou muitas expectativas. Finalmente, era de se esperar que a banda precisaria se reinventar em algum momento, mas é desconhecido ainda se esse é o caminho.

2 – How Did We Get So Dark? (2017)

Se o mais recente não agradou tanto, em 2017 a banda entregou tudo que prometeu com o pesado “How Did We Get So Dark?“. Em outras palavras, é um dos favoritos dos fãs justamente por ter seguido a linha que a banda apresentou em seu começo de carreira, mas sem medo de arriscar.

Backing vocals e adição de teclados foram as principais novidades do segundo álbum. A forte “Lights Out”, escolhida como apresentação do álbum, usa e abusa das vozes de fundo. O próximo lançamento, “I Only Lie When I Love You“, caminha mais pro pop e acerta novamente. A faixa-título, que tem o clipe mais interessante do disco, também é excelente.

O álbum é fiel ao primeiro e foi a primeira tentativa da banda de fazer algo diferente. Conseguiram. É dançante e experimental. Gostamos.

1 – Royal Blood (2014)

Sucesso na crítica, nas vendas e no ouvido do povo. O álbum pioneiro do Royal Blood, que carrega o nome da banda, é potente e perfeito pra ouvir bem alto. A dupla explodiu tão rápido na Inglaterra e pelo mundo afora, que conseguiu encher shows de festivais enormes. O disco veio de um hype após o baterista Matt Helders, do Arctic Monkeys, usar uma camiseta da banda durante o festival Glastonbury em 2013. No Brasil, se apresentaram no Rock in Rio em 2015 e no Lollapalooza em 2018.

Os singles “Out Of The Black” e “Little Monster” são considerados a cereja do bolo do disco. Com riffs pesados e sensuais, são canções perfeitas pra dançar e mexer o cabelo ao mesmo tempo. As que viriam a seguir, “Come On Over”, “Figure It Out” e “Ten Tonne Skeleton” tem suas particularidades.

O álbum foi um divisor de carreiras na história do rock alternativo. Outras bandas vieram graças às canções em que Mike e Ben fizeram aqui. Espere-se que voltem a inspirar outros artistas e, claro, também os fãs.

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