Playlist: Os melhores clipes para curtir no Halloween

Do rock ao pop, do rap ao K-Pop – as músicas favoritas do ROCKNBOLD para o Dia das Bruxas
clipes halloween | michael jackson thriller
Foto: Divulgação.

O Dia das Bruxas é uma das datas comemorativas mais marcantes na cultura pop, inspirando uma enorme variedade de produções no cinema, TV e, é claro, na música. Para comemorar o dia mais horripilante do ano, o ROCKNBOLD separou alguns dos melhores clipes para assistir (ou conhecer!) no Halloween – e no final, montamos uma playlist cheia de músicas para curtir nesta data. Dá uma olhada:

Måneskin – “MAMMAMIA” (2021)

Se a letra de “MAMMAMIA” trata de desejos sexuais, o clipe mostra os membros do Måneskin fantasiando sobre matar o vocalista, Damiano David, porque ele é “tão irritante.” David é assassinado em três cenários diferentes e, no final, ressurge para pegar uma carona com a banda. A direção é de Rei Nadal, conhecido por seu trabalho na moda. 

Gloria Groove – “A QUEDA” (2021)

Gloria Groove aborda o cancelamento em “A Queda”, segundo single do álbum Lady Leste. Dirigido por Felipe Sassi, o clipe sombrio traz um circo de horrores onde a cantora interpreta vários dos personagens, finalizando com uma risada maníaca. 

Lil Nas X – “MONTERO (Call Me By Your Name)” (2021)

O clipe de “MONTERO (Call Me By Your Name)”, dirigido por Lil Nas X e Tanu Muino, traz inspirações bíblicas e mitológicas, além de referências às pinturas do Inferno de Dante de Hieronymus Bosch, culminando na famosa lap dance do cantor em Satã depois de descer ao inferno em um poste de dança. A produção levou os prêmios de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Direção e Vídeo do Ano no VMA de 2021.

ENHYPEN – “Drunk-Dazed” (2021)

Drunk-Dazed” marcou o retorno do ENHYPEN e o início de um novo arco narrativo do grupo. O clipe tem direção de Yong Seok Choi e traz momentos festivos intercalados com cenas intrigantes e até mesmo sangrentas com um conceito vampiresco. 

Duda Beat com Trevo – “Nem Um Pouquinho” (2021)

Duda Beat encarna uma amante vingativa em “Nem Um Pouquinho”, do álbum Te Amo Lá Fora. O clipe conta com elementos sobrenaturais e futurísticos, com referências a clássicos do cinema como “E.T.”. Quem assina a direção é a dupla Gustavo Moraes e Marco Lafer, da Alaska Filmes. 

Matuê – “Quer voar” (2021)

Matuê virou um vampiro para a divulgação do single “Quer Voar” e causou uma certa polêmica ao promover a venda de “Colares de Sangue” em troca da “alma” dos compradores. No fim, a ação arrecadou milhares de cadastros de fãs interessados, mas o objetivo era mesmo divulgar uma plataforma e incentivar a doação de sangue. 

Phoebe Bridgers – “I Know the End” (2020)

No clipe de “I Know the End”, vemos Phoebe Bridgers em seu característico macacão de esqueleto correndo por quartos e se afundando em uma banheira. O vídeo foi dirigido por Alissa Torvinen com inspirações do estilo de Wes Anderson e David Lynch e aborda temas relacionados à saúde mental da cantora.

The Weeknd – “Too Late” (2020)

Toda a narrativa da era After Hours de The Weeknd é misteriosa e sombria, mas o clipe de “Too Late” talvez seja o vídeo mais aterrorizante dela. Dirigido por Cliqua, o curta é a continuação de “In Your Eyes” com participação das modelos Ashley Smith e Kenzie Harr e do cantor Ken XY. Esse é também um dos únicos da lista com restrição de idade, sendo não recomendado a menores de 18 anos pelo próprio YouTube.

Billie Eilish – “all the good girls go to hell” (2019)

Em “all the good girls go to hell”, Billie Eilish imagina uma conversa entre Deus e o Diabo sobre o futuro da raça humana enquanto a Terra é destruída e afetada por mudanças climáticas. O clipe foi dirigido por Rich Lee e é uma continuação do também sombrio “bury a friend”, com asas nascendo nas costas de Billie – que não consegue voar por estar coberta de petróleo. 

Urias – “Diaba” (2019)

Em “Diaba”, Urias faz uma crítica poderosa sobre os medos e violências aos quais a mulher trans é exposta na sociedade. No clipe, dirigido por João Monteiro, a cantora aparece com super-poderes que causam uma comoção entre os homens ao mesmo tempo em que a blinda de agressões deles. O vídeo levou o prêmio de Melhor Direção de Arte (por Italo Matos) no Berlin Music Video Awards (BMVA) de 2020. 

CLEO com Pocah – “Queima” (2019)

CLEO e Pocah interpretam bruxas no clipe de “Queima”, que retrata a perseguição de mulheres na Inquisição e traz uma mensagem de empoderamento feminino. O vídeo foi dirigido por Felipe Sassi e tem participações especiais de Zélia Duncan, Rafaela Villella e das ativistas Anielle Franco e Indianare Siqueira.

Red Velvet – “Peek-A-Boo” (2017)

Não se engane pela batida contagiante e animada de “Peek-A-Boo”: neste clipe, que gerou múltiplas teorias de fãs, as meninas do Red Velvet sequestram e perseguem um entregador de pizza enquanto interagem entre si com vestes parecidas que remetem a um coven de bruxas.

Dreamcatcher – “Chase Me” (2017)

Chase Me”, carro-chefe de Nightmare, marcou o re-debut do Dreamcatcher, que passou a contar com Handong e Gahyeon. O clipe mostra as meninas aterrorizando um hóspede de um hotel mal-assombrado e fazendo alguns rituais no meio tempo e foi lançado na primeira sexta-feira 13 de 2017. 

Panic! At The Disco – “LA Devotee” (2016)

Seita, tortura, sangue, símbolos satânicos: tem tudo isso e muito mais no clipe de “LA Devotee”, do Panic! At The Disco. Com direção de SCANTRON e Mel Soria, a produção é estrelada por Noah Schnapp, o Will de “Stranger Things”. 

Madonna – “Ghosttown” (2015)

Ghosttown” é um leve retorno de Madonna às baladas e alcançou o número 1 na parada de Hot Dance Club Songs. O clipe foi dirigido por Jonas Åkerlund e retrata uma cidade apocalíptica no fim do mundo na qual a cantora e o ator Terrence Howard são os únicos sobreviventes. 

SHINee – “Married To The Music” (2015)

A faixa-título do álbum Married To The Music, reedição de Odd do SHINee, acompanha um vídeo colorido de uma festa com cenas horripilantes em que cada um dos rapazes sofre algum tipo de mutilação, além de ter um quê sobrenatural. 

Sunmi – “Full Moon” (2014)

Full Moon”, de Sunmi, traz elementos de filmes de terror de uma forma doce e encantadora e levou o Mnet Asian Music Award por Melhor Performance de Dança – Solo. A faixa conta também com a participação da rapper Lena

Beyoncé – “Haunted” (2013)

Haunted” é a segunda parte de “Ghost”, do álbum de Beyoncé de 2013 que leva seu nome. As faixas foram aclamadas pela crítica pela experimentação sonora da cantora e ganharam clipes separados. O vídeo de “Haunted” foi dirigido por Jonas Åkerlund e foi comparado (positivamente) ao trabalho de Madonna.  

Lady Gaga – “Born This Way” (2011)

Born This Way”, carro-chefe do álbum homônimo de Lady Gaga, é praticamente um hino sobre aceitação e empoderamento de minorias, com um clipe dirigido por Nick Knight e inspirado nas obras surrealistas de Salvador Dalí e Francis Bacon. E quem estava no Tumblr em 2011 deve se lembrar de como era quase impossível escapar dos gifs de uma cena em especial de Gaga com o modelo totalmente tatuado Rick Genest, o Zombie Boy. 

Kanye West com Rick Ross, Nicki Minaj, Jay-Z e Bon Iver – “Monster” (2010)

Dirigido por Jake Nava, o clipe de “Monster” de Kanye West traz referências a filmes como “Psicopata Americano” e “Jogos Mortais”. Logo no início, um aviso diz que o “conteúdo não deve ser interpretado como misógino ou negativo contra nenhum grupo de pessoas. É uma peça artística e deve ser tida como tal” – ainda assim, o vídeo foi considerado tão controverso que Kanye acabou removendo a produção de seu canal oficial. 

Shakira – “She Wolf” (2009)

Shakira é uma loba que só quer dançar e se divertir no clipe de “She Wolf”, lead single do álbum homônimo. O vídeo também foi dirigido por Jake Nava e coreografado por Nadine “Hi-Hat” Ruffin, com elementos de balé e de dança tribal, além de improvisações da cantora colombiana. 

Timbaland com Nelly Furtado e Soshy – “Morning After Dark” (2009)

Um clipe que rodou muito na grade das emissoras musicais no final dos anos 2010 foi “Morning After Dark” do Timbaland – a produção vampiresca traz uma cena inspirada em “Crepúsculo” e o cantor, inclusive, queria que Robert Pattinson e Kristen Stewart protagonizassem o vídeo. 

Yeah Yeah Yeahs – “Heads Will Roll” (2009)

A letra de “Heads Will Roll” do Yeah Yeah Yeahs é do ponto de vista da Rainha de Copas de “Alice no País das Maravilhas”, mas o clipe foca em um lobisomem dançante (e assassino). Dirigido por Richard Ayoade, do filme “Submarino”, o vídeo também é uma sátira a clichês de filmes de terror.

Rihanna – “Disturbia” (2008)

Com estética e enredo baseados em uma espécie de circo dos horrores, o clipe de “Disturbia” foi visto como uma jogada ousada de Rihanna, com visuais “inesperados” para uma artista pop na época. A cantora co-dirigiu a produção com seu colaborador frequente Anthony Mandler. 

The Killers – “Bones” (2006)

Reconhece a estética? O vídeo de “Bones” do The Killers marcou a estreia de Tim Burton como diretor de clipes musicais e é estrelado por Michael Steger e Devon Aoki. A faixa faz parte do álbum Sam’s Town e a produção esquelética levou o prêmio de Melhor Vídeo no Shockwaves NME Awards de 2007. 

Fall Out Boy – “A Little Less Sixteen Candles, A Little More ‘Touch Me’” (2006)

Dirigido por Alan Ferguson e com inspirações de filmes como “Os Garotos Perdidos” e “Blade”, o divertido clipe de “A Little Less Sixteen Candles, A Little More ‘Touch Me’” do Fall Out Boy também tem algumas participações especiais, incluindo de Brendon Urie e de Travie McCoy do Gym Class Heroes

My Chemical Romance – “Helena” (2005)

O emocionante clipe de “Helena”, do My Chemical Romance, foi dirigido por Marc Webb e coreografado por Michael Rooney; a maior parte dos figurantes no vídeo são fãs da banda que haviam sido convidados para participar da produção. A canção entrou na trilha sonora do filme de terror “A Casa de Cera.”

Evanescence – “Going Under” (2003)

Uma das canções do Evanescence mais conhecidas e aclamadas pela crítica, “Going Under” ganhou um clipe sombrio dirigido por Philipp Stölzl, que já havia trabalhado com a banda em “Bring Me to Life”. Os dois vestidos que Amy Lee usa no vídeo foram desenhados pela própria cantora. 

Ria Lee – “Erva Venenosa (Poison Ivy)” (2000)

A versão de Rita Lee de “Erva Venenosa (Poison Ivy)”, tradução de uma canção do grupo The Coasters de 1965, traz um clipe divertido e colorido em que a cantora se transforma em uma vilã cômica com um gosto por estragar momentos alheios. A faixa fez parte da trilha sonora da novela de comédia “Um Anjo Caiu do Céu”, de 2001. 

Misfits – “Scream!” (1999)

O clipe de “Scream!” foi dirigido por George Romero, da série de filmes “A Noite dos Mortos-Vivos”. O diretor estava filmando “A Máscara do Terror” e precisava de uma banda para tocar em uma das cenas; os Misfits toparam fazer uma pontinha no filme e gravar duas faixas para a trilha sonora em troca da direção de Romero no clipe deles, em que eles aparecem vestidos de zumbis em um hospital. 

Backstreet Boys – “Everybody (Backstreet’s Back)” (1997) 

Um dos clipes mais icônicos do Backstreet Boys e um dos maiores responsáveis por impulsionar a popularidade do grupo nos Estados Unidos, o vídeo de “Everybody (Backstreet’s Back)” quase não saiu porque a gravadora não havia gostado tanto da ideia – o conceito veio dos próprios rapazes. No ano seguinte, o clipe ganhou o VMA de melhor vídeo de grupo e rendeu à banda a indicação ao Grammy de Artista Revelação em 1999.  

Alice Cooper – “Feed My Frankenstein” (1992) 

Feed My Frankenstein” é a canção que Alice Cooper performa no filme “Wayne’s World” durante um show que os personagens super fãs Wayne e Garth vão. A faixa inclui participações especiais de Joe Satriani, Steve Vai, Nikki Sixx, e Cassandra Peterson (Elvira, a Rainha das Trevas).

Ramones – Pet Sematary (1989)

Pet Sematary” faz parte do álbum Brain Drain e foi originalmente composta para a adaptação cinematográfica de 1989 do livro “Cemitério Maldito” de Stephen King, a pedido do próprio autor. O clipe foi filmado em um cemitério no meio do inverno e inclui participações especiais de Debbie Harry e Chris Stein do Blondie e membros do Dead Boys. A canção se tornou a faixa de melhor performance dos Ramones nas paradas dos Estados Unidos. 

Michael Jackson – Thriller (1983)

E é claro que o maior clássico não poderia faltar, não é mesmo? O clipe de “Thriller” de Michael Jackson foi lançado em dezembro de 1983 e dirigido por John Landis, contratado pelo cantor depois de assistir a sua comédia de terror “Um Lobisomem Americano em Londres”. O curta de 13 minutos se tornou o mais caro já feito à época de lançamento e  revolucionou a produção de videoclipes e promoção musical. 

Com um enredo próprio, efeitos visuais e uma coreografia marcante, o clipe de “Thriller” impactou a cultura pop e ajudou a quebrar barreiras raciais no entretenimento: a então jovem MTV, que raramente exibia produções de artistas negros, se viu pressionada (inclusive financeiramente) a transmitir o curta de Jackson. Em 2009, o trabalho se tornou o primeiro videoclipe a ser introduzido no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos por sua relevância cultural, histórica e estética. 

Quer mais? Preparamos uma playlist especial de Halloween com vários outros hits para curtir a data:

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